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Ao redor do mundo, uma conspiração monolítica implacável se opõe a nós. Baseia-se, primeiramente, no encobrimento para expandir sua esfera de influência. É um sistema que tem recrutado vastos recursos materiais e humanos para formar uma poderosa e eficiente máquina, que combina operações militares, diplomáticas, de inteligência, económicas, científicas e políticas. Suas preparações são ocultas do público. Seus erros são enterrados. Não vão para capas de jornais. Seus discordantes são silenciados, não aclamados.”

John F. Kennedy

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«Mandem o FMI dar uma volta se tiverem coragem»

Gregos e irlandeses contaram ao jornal «Sol» como se vive com o FMI e dizem a Portugal para ter coragem

2011-04-03, 15:38

Gregos e irlandeses vivem há meses com a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia (UE), um destino que, tudo indica, deverá ser em breve partilhado por portugueses. Mas o conselho deles é outro: «Mandem o FMI dar uma volta se tiverem coragem».

O semanário conta histórias de várias pessoas, recolhidas por e-mail. Histórias de pessoas despedidas das empresas onde trabalhavam há anos, de pessoas que tiveram de deixar as suas casas e mudar para apartamentos mais baratos após terem sofrido cortes de 30% no salário, histórias de pessoas que tiveram de aceitar uma redução de 30% no horário laboral para evitar o desemprego. É o preço a pagar pela ajuda: as medidas de austeridade impostas pelos dois fundos.

Os sonhos acabaram

«A ajuda externa tornou-nos mais pobres, cépticos e pessimistas quanto ao futuro. Os sonhos acabaram», disse ao «Sol» uma jornalista grega.

«Vemos imensa gente sentada horas e horas nos cafés, porque é uma forma barata de socializar. Os restaurantes, por outro lado, estão vazios e muitos vão fechar», refere um consultor de empresas grego.

Também na Irlanda a receita externa deu, até agora, poucos resultados. Desde o resgate, a performance dos dois países tem sido trágica: o desemprego está em máximos históricos (triplicou na Irlanda em três anos, até 13,4%), a recessão aprofundou-se e os juros da dívida pública - principal justificação do resgate - nunca aliviaram. Os juros de longo prazo (um indicador do risco-país) da Grécia e da Irlanda são hoje os mais altos do Mundo (12% e 10%, respectivamente).

Situação de Portugal: onde que nós já vimos isto?

Sobre uma eventual ajuda a Portugal, gregos e irlandeses alertam que a situação é muito semelhante ao período anterior ao resgate: juros em máximos, cortes de rating, queda do executivo (Grécia) e sucessivos desmentidos do governo sobre a necessidade de ajuda. «O anterior governo negou o auxílio externo mesmo quando o FMI já tinha embarcado no avião para Dublin», lembra um irlandês.

Já um outro grego vai mais longe: «Se tiverem coragem, mandem o FMI dar uma volta. Se não, façam como os gregos, voltem a aprender a cultivar a terra, a organizar festas com bebidas baratas e desliguem a TV quando a publicidade começar».

Queremos a opinião do leitor sobre esta matéria. O que pensa que vai acontecer se e quando o FMI for chamado a ajudar Portugal? Concorda com as opiniões dos gregos e irlandeses? Deixe o seu comentário!

Fonte; http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/fmi-grecia-irlanda-ajuda-pedido-de-ajuda-agencia-financeira/1243970-1730.html

0 sdt2010:

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