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Ao redor do mundo, uma conspiração monolítica implacável se opõe a nós. Baseia-se, primeiramente, no encobrimento para expandir sua esfera de influência. É um sistema que tem recrutado vastos recursos materiais e humanos para formar uma poderosa e eficiente máquina, que combina operações militares, diplomáticas, de inteligência, económicas, científicas e políticas. Suas preparações são ocultas do público. Seus erros são enterrados. Não vão para capas de jornais. Seus discordantes são silenciados, não aclamados.”

John F. Kennedy

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Clube de Bilderberg


segunda-feira, 31 de Março de 2008
PODER MUNDIAL - 3. Clube de Bilderberg

O Clube de Bilderberg é uma conferência anual não-oficial cuja participação é restrita a um número de 130 convidados, muitos dos quais são personalidades influentes no mundo empresarial, académico, mediático ou político. Devido ao facto das discussões entre as personalidades públicas oficiais e líderes empresariais (além de outros) não serem registadas, estes encontros anuais são alvo de muitas críticas (por passar por cima do processo democrático. O grupo de elite encontra-se anualmente, em segredo, em hoteis cinco estrelas reservados espalhados pelo mundo, geralmente na Europa, embora algumas vezes tenha ocorrido no Estados Unidos e Canadá. Existe um escritório em Leiden, Holanda do Sul, Países Baixos.
Origem do nome
O título "Bilderberg" vem do que é geralmente reconhecido como o local em que ocorreu o primeira reunião oficial em 1954 - o Hotel de Bilderberg em Oosterbeek, perto de Arnhemia na Holanda.
Origens e objetivos da primeira conferência anual
A primeira conferência Bilderberg deu-se no Hotel de Bilderberg, perto de Arnhemia, de 29 de maio a 30 de maio de 1954. A ideia da reunião foi dada pelo emigrante polaco e conselheiro político, Joseph Retinger. Preocupado com o crescimento do antiamericanismo na Europa Ocidental, propôs uma conferência internacional em que líderes de países europeus e do Estados Unidos pudessem reunir-se com o propósito de promover a discussão entre as culturas do Estados Unidos e Europa Ocidental. Retinger aproximou-se do Príncipe Bernard da Holanda que concordou em patrocinar a ideia, em conjunto com o primeiro ministro belga Paul Van Zeeland. A lista de convidados deveria ter sido formada pelo convite de dois participantes de cada país, representando pontos de vista liberais e conservadores (ambos os termos utilizados no sentido americano e não no sentido europeu).
Para que a reunião ocorresse, foi necessário organizar uma conferência anual. Um comité executivo foi criado, sendo que Retinger foi indicado como secretário permanente. Juntamente com a organização da reunião, o comitê realizou um registo do nome dos participantes e informações para contacto, com o objectivo de criar uma rede informal de pessoas que se pudessem comunicar entre si com privacidade. O propósito declarado do Grupo Bilderberg foi estabelecer uma linha política comum entre o Estados Unidos e a Europa Ocidental. O economista holandês Ernst van der Beugel tornou-se secretário permanente em 1960, após a morte de Retinger. O Príncipe Bernardo continuou a ser o presidente das conferências até 1976, ano em que se envolveu no escândalo da Lockheed, que consistiu no envolvimento em processos relativos a recebimento de suborno para favorecer a corporação americana em contratos de compra dos jactos F-104G Starfighter em detrimento dos Mirage 5. Não houve conferência naquele ano, mas os encontros retornaram a ocorrer em 1977, quando Alec Douglas-Home, ex-primeiro-ministro britânico, assumiu a presidência. E em sequência, Walter Scheel, ex-presidente da Alemanha, Eric Roll, ex-presidente do banco SG Warburg e Lord Carrington, ex-secretário-geral da OTAN.
Propósito
A intenção inicial do Clube de Bilderberg era promover um consenso entre a Europa Ocidental e a América do Norte através de reuniões informais entre indivíduos poderosos. A cada ano, um "comitê executivo" recolhe uma lista com um máximo de 100 nomes com possíveis candidatos. Os convites são enviados somente a residentes da Europa e América do Norte. A localização da reunião anual não é secreta, e a agenda e a lista de participantes são facilmente encontradas pelo público, mas os temas das reuniões são mantidos em segredo e os participantes assumem um compromisso de não divulgar o que foi discutido. A alegação oficial do Clube de Bilderberg é de que o sigilo preveniria que os temas discutidos, e a respectiva vinculação das declarações a cada membro participante, estariam a salvo da manipulação pelos principais órgãos de imprensa.
Perspectivas acerca da natureza do grupo
A alegada justificativa do grupo pelo sigilo é que isso permite que os participantes falem livremente sem a necessidade de ponderar cuidadosamente como cada palavra poderia ser interpretada pelos órgãos de comunicação de massa. Alguns, entretanto, consideram a natureza elitista e secreta das reuniões como antiético em relação aos princípios da inclusão em sociedades democráticas.
Participantes
Participantes do Bilderberg incluem membros de bancos centrais, especialistas em defesa, barões da imprensa de massa, ministros de governo, primeiros-ministros, membros de famílias reais, financistas internacionais e líderes políticos da Europa e da América do Norte. Alguns dos líderes financeiros e estrategistas de política externa do Ocidente participam do Bilderberg. Donald Rumsfeld é um Bilderberger activo, assim como Peter Sutherland, da Irlanda, um ex-comissário da União Européia e presidente do Goldman Sachs e British Petroleum. Rumsfeld e Sutherland compareceram em conjunto em 2000 na câmara da companhia de energia suíço-sueca ABB. O político e professor universitário [Jorge Braga Macedo] e [Francisco Pinto Balsemão] são dois exemplos portugueses. O ex-secretário de defesa do Estados Unidos e actual presidente do Banco Mundial Paul Wolfowitz também é um membro, assim como Roger Boothe Jr. (Fonte: Wikipédia)

in http://bastaqsim.blogspot.com/2008/03/3-poder-mundial-clube-de-bilderberg.html

0 sdt2010:

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